Na escuridão profunda da noite sem luar,
Uma filmadora de visão noturna a brilhar,
Seu olho eletrônico capta segredos da escuridão,
Longo alcance, gravando a vida em ação.
Sob o manto das estrelas, na penumbra sem fim,
A câmera invisível, a testemunhar cada crime,
Com seu visor noturno, em silêncio ela vê,
A verdade obscura, o que ninguém mais crê.
A escuridão é sua tela, o mundo seu palco,
Grava a história secreta, em cada ato, em cada traço,
Com paciência infinita, a noite ela desvenda,
As imagens noturnas que ninguém mais entende.
Uma testemunha silente, na escuridão a espreitar,
A filmadora de visão noturna, a verdade a revelar,
Em suas gravações, a vida ganha vida,
Numa sinfonia visual, de esperança e de ferida.
Assim, a câmera noturna continua a registrar,
Os segredos ocultos, a noite a iluminar,
Com seus olhos eletrônicos, sempre a gravar,
A história da noite, sem jamais cessar.